4 de fevereiro de 2015

Paixãozinhas: Castello Branco


Encontrar um cantor que possua sensibilidade no cantar e nas letras é uma tarefa árdua nos dias de hoje, porém eu tive a sorte de encontrar o Castello e seria muito egoísta da minha parte não compartilhar com ninguém. Castello é um ser que anda a serviço dos nossos ouvidos, da nossa paz. 
Sua música é uma delícia e você, assim como eu, deve tranquilamente conseguir passar toda a sua tarde ouvindo-o. Porque com a voz tranquila e as batidas que tornam sua música única e tão acolhedora é impossível não se apaixonar. 


E as letras? Ah, sua letras são de uma verdade tão plural, mas também tão singular. Quero dizer, todos conseguem se identificar com as dúvidas do ser, com erros no amor, que por muitas vezes aparecem em suas letras, mas ao mesmo tempo que qualquer um se identifica, isso também a torna muito singular, porque ela meio que acaba se tornando sua e minha e dele, não digo no sentido de possuir, mas de ter sua história ali, enquanto ele conta a dele. É compreensível o que eu quero dizer?


Ontem eu vi um filme que me mostrou muito o quanto não conhecemos ninguém, mas também me mostrou o quanto somos iguais e eu, particulamente, sinto isso enquanto escuto a música do Castello. Somos muitos diferentes, mas também muito iguais. Acho que basicamente todo ser humano é uma continuação do outro, quero dizer, que quando um morre, o outro já está ali pra viver e, basicamente, as mesma experiências do que acabou de ir embora. Amores, dúvidas existenciais, felicidade e tristeza. E é sobre isso que o Castello fala. E isso foi o que me impactou tanto. Ele falou de todos nós enquanto falava dele mesmo.

"Crer e ser na arte, para assim seguir crescendo." Castello Branco

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